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como editar fotos noturnas

*REBLOGADO DO BLOG MELHOR ANGULO*

 

Que tipo de fotos você prefere? Diurnas ou noturnas? Já parou pra pensar em por que a maioria fica com as tiradas ao dia? As respostas podem ser das mais variadas, desde “Minha câmera é péssima pra isso” até “Não sei como editar as fotos depois”. E é esse segundo problema que a gente tenta resolver hoje.
1) A primeira e principal dica para editar fotografias noturnas é: não tente transformar uma foto tirada à noite em uma tirada numa fresca manhã ensolarada, traduzindo: assuma a escuridão, não tente incansavelmente clarear as fotos. Minha sugestão é até escurecer mais ainda, mas com certo cuidado. O ideal é que as partes escuras da imagem fiquem mais fortes e marcadas, mas as partes claras mantenham sua iluminação. A ferramenta Cor seletiva do Photoshop consegue resolver isso. Basta ir no menu Ajustes (lá em cima) > Cor seletiva > Altere de Vermelhos para Pretos > Aumente o Preto do Pretos. Para entender essa loucura toda, olha só o print:

O temido flash, dependendo do modelo da câmera, pode ser bem problemático: ou clareia demais ou clareia de menos. Nesses casos, antes de fazer o passo acima, mexa um pouco nas curvas (Ajustes > Curvas) ou Níveis (Ajustes > Níveis) para corrigir isso. Prints:
2) Como a noite é escura (tem como ser mais redundante, Zé?), a câmera exige que mais luz entre em seu mecanismo para formar a foto, o que significa configurar a abertura do diafragma para o mais aberto possível e diminuir a velocidade (o tempo que a câmera ficará aberta para a luz entrar) para 3, 4 ou mais segundos, o que não dá nada certo se o objetivo é fotografar a família louca lá, falando e se mexendo, por isso use essa configuração se tiver um bom tripé ou se o modelo for tipo, uma estátua de tão pouco que vai se mexer.
O modo noturno das câmeras, para compensar essa necessidade de fotos rápidas, aumenta a sensibilidade do equipamento à luz, são as configurações de ISO. Quanto maior o ISO, maior o risco de o resultado ficar cheio de pixels mal formados, o famoso ruído. Na hora da edição, duplique sua foto, aplique um redutor de ruído (podem ser plugins ou o filtro do Photoshop que fica em Filtro > Ruído > Reduzir ruído) e apague as áreas que não precisam do efeito, por exemplo, rostos, roupas, etc.
  
3)  Eu sou um fã de fotos em preto e branco. O efeito é sofisticado, simples e melhora qualquer foto, as noturnas então! O maior problema desse tipo de fotografia é retratar bem as cores como elas são, então o black and white é a melhor jogada pra isso: use bastante contraste, tente deixar tudo que é preto bem preto e tudo que é branco bem branco, os defeitinhos e até todo aquele ruído vão sumir, escuta o que eu tô te falando. Pra saber mais sobre preto e branco, ó só esse post.
4) Se você pegar uma câmera analógica dessas que sua família tinha ou uma toy câmera e fotografar o céu estrelado por exemplo, a cor nas áreas onde deveriam ser escuras pode sair de vermelha à verde, menos preta (é claro que nas mais profissionais e com devidos controles manuais a história é outra). Isso acontece por uma série de fatores, inclusive o ISO que a gente viu ali em cima. Onde eu quero chegar explicando isso? Os efeitos retro só existem porque tentam justamente copiar o que as revelações bem ou mal feitas faziam há anos atrás, e colorir a escuridão numa foto noturna pode ser uma boa, exemplos:
Hospedei uma série de actions (inclusive das dicas anteriores) que vão te ajudar a editar suas fotos cheias de flash e penumbra, faça o download aqui. Não sabe usar actions?
Compartilhei tudo que eu sei sobre o assunto com vocês, depois me contem se rolou tudo nos conformes. Três fotos noturnas minhas (poucas porque ainda não “desempacotei” meus arquivos do outro computador):

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